I. o salto
e depois, o salto, o corpo suspenso e a trança queimada; e depois, a
escrita nas cinzas com a ponta dos dedos.
fotografia de jorge pimenta
II.
refração
alimento-me de estrelas, de nuvens e do balanço inclinado da tua voz para
saber presentes; tudo o mais é perder.
fotografia de jorge pimenta
III.
monólogo de mãos para certezas improváveis
haverá mãos a desatar nuvens nos cabelos e um corpo dentro do corpo;
haverá mãos, sim, num dia mais cedo do que o tempo.
fotografia de jorge pimenta
IV. pena
capital
fotografia de jorge pimenta
as fotografias (sensacionais), cada uma tem uma perspectiva diferente na pele; os textos, cada um com seu silêncio intocável... daí eu penso: como te valem as mãos!
ResponderEliminar:)
adorei a canção!!
beijos, meu amigo das imagens mais que pulsantes! Adoro te ler!
há momentos em que sinto a fotografia como martelo sobre a pele feita parede de cartão - tudo o que capta logo se converte em organismo vivo a fecundar o músculo-verdade. agarradas às imagens, as palavras e todos os seus ecos e silêncios... e sinto haver tão pouco que seja a negação de tudo isto...
Eliminarbeijinho com todo o meu carinho e admiração por ti, manto feminino de tantas das minhas pulsações!
Um verdadeiro prazer, de ver e ler.
ResponderEliminarAbraço
Sónia
é tão bom ter-te de novo por cá, sónia, nesta partilha que sabemos existir, mas não conseguimos definir e que só a palavra ousa...
Eliminarum abraço!
Venho pelas palavras e pelas imagens: dou as mãos a cada uma. Tuas fotografias também estão cada vez mais falando-me poeticamente. Muito rico caminhar por aqui...
ResponderEliminarBeijos, Jorginho!
há já tanto tempo que as palavras que cruzamos, tuas e minhas, taninha, se fazem bússola e caminho...
Eliminarbeijo grande!
Escrever é crescer na dor... risca-se, sublinha-se, grita-se surdamente, amarfanha-se , queima-se , destrói-se para construir...
ResponderEliminarSonhar é alimento da alma, tudo o mais a mina. Quisera permanecer no sonho e esquecer , que é preciso viver!
As lágrimas caem copiosas e provam-nos que somos, que sentimos, com dor esquecemos o Tempo, vencemo-lo e transformamos o toque , o simples toque , ínfimo, leve, em amor..
haverá esperança, quando o sonho definhar, haverá quem continue quando o caminho terminar...
Grata por estes momentos, que me ajudam a prosseguir!
Beijo terno para um amigo muito querido!
escrita, lágrimas, sonho e tempo - o que sabemos de nós para além da síntese perfeita que aqui deixas, alcina, é olhar e não conseguir ver...
Eliminarum beijinho grande, querida amiga!
o presente é um lugar "mais cedo do que o tempo", aqui e agora, onde tudo se faz vivo, não porque se vê a respiração das coisas, mas, e simplesmente, por respirá-las antes das cinzas.tudo mais são cadáveres.
ResponderEliminarah, homem-poeta, tua escrita é um beco chamado caminho
bjs, amigo tão querido
p.s. as fotografias estão no antes e cada vez mais vivas. grande olhar!
e se o presente for apenas uma projeção de um outro tempo, esse que não tem antes ou depois e, por isso mesmo, tampouco agora? e se o presente for todo o tempo que nos corre do coração à cabeça desconstruindo sorrisos e pontuando abismos e todas as suas inevitáveis impossibilidades? e se o presente for nós mesmos, à margem do relógio, do pulso ou dos dos deuses? e de o presente?...
Eliminarbeijinho de orvalho, amiga de um beco onde faço meu caminho!
um primor entre imagem e palavra
ResponderEliminaruma permissão para voar
abraço
e como nos fazemos perpétuos nestes voos certos de asas cor de verbo no conjuntivo...
Eliminarabraço!
Contemplo imagens e entro em suas palavras para um voo de encantamento. Tudo perfeito. Tudo arte. Parabéns! Bjs.
ResponderEliminare as tuas palavras que me (po)voam, marilene. beijo grande!
Eliminaras palavras (tuas) perfeitas para imagens a condizer.
ResponderEliminarainda não me aventurei na fotografia a P&B.
uma boa semana.
beijos
:)
tu conheces como ninguém essa linguagem mágica a combinar sentidos pelas palavras e pelas imagens, piedade. um beijo-sol!
EliminarMeus olhos saltam ao te ler!
ResponderEliminarUm verso mais espantoso que o outro...
Te admiro, poeta precioso!
Beijos cris-tais*
tu, que és tão mais do que o teu nome e todas as palavras com que inventas mundos, tu, que és tudo isso e o tanto que por ti conheço e me torna maior.
ResponderEliminarum beijo, crist-tal precioso!
Se já maravilhada com teus poemas...
ResponderEliminarAgora ainda tuas fotografias!
Para alimentar-me de estrelas
entre nuvens.
E a música?
Tudo. Tudo muito lindo.
O que mais posso dizer?
Apenas um beijo, poeta querido!
de que se alimenta a luz senão de pão de estrelas, querida marlene?
Eliminarum beijinho!
Jorge, querido, quanta saudade dos teus olhares...
ResponderEliminarfiquei passeando entre os versos e as imagens, tão belas as tuas fotos que, por hoje, preciso dizer que elas calaram-me. Gosto da imagem tatuada na minha pele, em preto e branco ouriçando meus sentidos. Gosto, sobretudo, da profundidade visual e sensorial das fotografias, ela traz-me esta sensação do movimento, contrastando com o estático, do ir-se em direção à porta - de chegada ou de partida é a mesma porta -
Estava com imensas saudades mesmo
um beijinho com afeto, querido amigo poeta.