fotografia de eurico portugal
sim, são recortes de jornal,
notícias que fabricámos com o interior das mãos
porque só os homens sabem por onde voa
a mentira:
nenhuma asa se confunde com a página
neste fim de céu a resvalar das letras
escritas em cinza com as pontas dos dedos:
também o tempo acaba por adormecer.
Ouvi ainda hoje pela manhã, mundos, sonho, música
ResponderEliminare venho agradecer tua companhia - tua poesia - neste tempo todo, e sempre, querido amigo.
http://youtu.be/gbcQt_f1DK0
é ao som da revolução que digito estas letras, querida rejane. a revolução que se faz canto, voz, palavra e cravo, jamais pólvora e fogo. e nisso zeca afonso foi e será sempre grão-mestre. aqui, nos meus ouvidos, mas pela tua mão, à semelhança de tanta e tão boa música que a todo o tempo se faz presente em mim.
Eliminarbeijinho meu!
por onde entra a brisa na janela de papel, a gente só avista, à vista
ResponderEliminarabraço
são assim as notícias e os homens, assis: mapas de tinta que jamais se completam na vitrina do olhar.
Eliminarabraço!
acordamos com os acordes do silêncio de alguém!
ResponderEliminarbeijos!!
esse silêncio que não adormece, que respira apenas como se nunca tivesse existido. e as janelas que se fecham sobre as palavras cuspidas...
Eliminarbeijos, jô!
euriquíssimo,
ResponderEliminare nisto eu me recordei de uma foto que tiramos no porto... ao invés de livros, camisetas.
numa delas, dava-se a ler:
Fuck Google.
Ask me.
algo assim...rs
quanto aos jornais, a sociedade fabrica as manchetes.
o homem à máquina as veste de sangue ou purpurina.
abraço grande desse seu amigo bracarense de alma,
o
r.
robertílimo,
Eliminarse me recordo? todos os momentos passados no porto contigo, com o peter e a laura-raquel são fotografias na memória que não se hão de apagar. oxalá os jornais anunciem a reedição dos nossos passos num qualquer porto do nosso tempo dentro em breve.
abracílimo!
Eurico,
Eliminartenho conversado com o simpaticão Roberto via faceb. sobre uma possível ida à terra-mãe. Para mim seria ótimo 'matar dois coelhos ao mesmo tempo', com o perdão da expressão:) Mas conhecer-lhe e rever-te, os dois coelhos... ops! meninos-moço! Disse-me ele de uma tal tasca da dona Helena, e pelo que entendi quer me ver beber um pouco a mais da conta, no que respondi: tenho um paladar infantil, basta-me dois goles de vinho e entro em outra dimensão qualquer... e ainda revelo todos segredos da Humanidade! (deu acesso de riso...). Reservarei-me o direito de beber apenas uma aguinha, e no final da noite, o dever de devolvê-los respectivamente ao hotel e casa, são e salvos. Dai-me força Deus!
Mas seria maravilhoso, não? Quem sabe isso vire notícia.
Beijos e beijos!
ResponderEliminarA fotografia já introduz o poema, perfeita, perfeitos! Não bastassem as palavras, teu olhar é mesmo especial.Li e fiquei a olhar a foto. Sensibilidade grande a tua. Um artista onde toca, penso eu.
Beijos, poeta!
é daqueles instantes que não podem escapar, taninha... passeava pela cidade, de câmara na mão, em busca do inusitado e do improvável, quando me apercebi da atenção com que as notícias desenhavam realidades nos mundos daquele sujeito; todo o texto se desenhou naquele mesmo clique.
Eliminarbeijinho meu!
e quando todos se renderem, mãos caídas,
ResponderEliminarerguerás a tua para esventrar a mentira,
e a seiva da cinza a escorrer das palavras,
semeará a esperança, onde um dia foi ceifada...
Beijo,Eurico!
alcina, querida amiga-fotógrafa,
Eliminaré disso que se trata: seja sangue quente ou purpurina a iludir arco-íris, saibamos jamais capitular - é esse o nosso contributo, o dos que têm voz.
um beijo meu!
Cada vez mais rubra a tinta...É premente o despertar.
ResponderEliminarBeijinho
a tinta a dourar as veias enquanto o dardo permanece cego, surdo e mudo.
ResponderEliminarbeijinho, sandra!
Papel de primeiríssima linha- diga-se de passagem.
ResponderEliminarOutro beijo!
Eurico querido,
ResponderEliminaras notícias sempre são janelas, mas nem sempre são portas no abrir-fechar.
Porém, as que definem nossos afetos e nos constituem são casas inteiras, onde encontramos abrigo, almoçamos, tomamos um café forte, sonhamos à noite, ou mesmo acordados. Vida em fatos: nossa própria publicação.
Grande beijo!
PS.: Esta fotografia 'fué la mano de Diós', de Maradona, o de Eurico Portugal que le ha sacado? :)
Os argentinos, sempre eles!... e os portugueses com sua sensibilidade à mar pois, 'verdad'? Gostei muito!
Besotes grandotes!