nada
ninguém
e
a palavra a verter sentidos
fotografia de eurico portugal
II. sim.tu.[nia]
* para a dani carrara
sinto.
sim. tu.
fotografia de eurico portugal
III. melancolia
* para a andy
melancolia:
fogo roubado à espera
de voltar a arder.
fotografia de eurico portugal
IV. ode aos lábios vermelhos
lábios e sangue no pescoço
em viagem vertical
para pequenas mortes de amar
mais do que posso
menos do que preciso
fotografia de eurico portugal
aperta-me o cinto
ResponderEliminarem brevidades
abração
pequenas brevidades: sempre depois da ebulição do tempo.
Eliminarabraço, assis!
Rápido no gatilho...
ResponderEliminarBeijo, poeta de peso!
assim mesmo, à queima roupa, sem chance de comiseração: a pele que robusteça.
Eliminarbeijos para ti, cris-tal!
Querido Eurico,
ResponderEliminarmaravilha!
I.
"A vida é o grande livro de escrever nada."
(fala da minha flor-Luíse, então com 5 anos, parodiando o ursinho Pooh :))
II.
sentes.
sem. tez.
III.
Saudades dessa melancolia...
Para ti:
http://www.youtube.com/watch?v=FwTaOCEDixs
IV.
"E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude."
(fragmento - soneto do Amor Total - Vinícius de Moraes).
Tri-beijos!
aninha,
Eliminarsempre leituras que vão além das palavras.
1. a vida que, por nada ser, tudo permite - mesmo o que nos parece (in)verosímil ou (im)possível.
2. sem tez sobre sentires: o que nos percorre subcutaneamente não tem cor; está lá todo o arco-íris.
3. heaven knows i'm miserable now: toda a ferida é planta que cresce.
4. permissões e precisões: a arte de dizer silêncios...
polibeijos!
a palavra a ver e ter sentido...
ResponderEliminarbeijo, poeta querido!
tantas as palavras que lemos e ainda mais as que nos leem: sentidos tidos, vestidos, transvestidos, por fim vertidos.
Eliminarbeijos, jô!
Pequenas mortes de amar: eu as sei! Beijos, poeta querido!
ResponderEliminarquem o não sabem, verdade, taninha?
Eliminarbeijo meu!
Tudo se nega, tudo se esvai...
ResponderEliminaralgo sobrevive - o verbo...
que nega o nada.
Beijinho, Eurico!
a negação de tudo na plena certeza da existência: negar tudo é ser, porque o verbo acende candeias até na mais densa escuridão.
Eliminarbeijos, alcina!
Sempre a necessidade de ir mais longe, o desejo do transcendente de transpor o intransponível...de vencer o amor e por ele ser derrotado!
ResponderEliminarBeijinho, Eurico!
(sempre um renovado prazer ler-te)
o amor: as justas e os torneios a que nenhum de nós se exime: até porque esse querer ir mais longe torna o horizonte apenas tangível pelo olhar de dentro...
Eliminarbeijinho, querida amiga!
(um prazer ter-te aqui a partilhar transcendências)
querido amigo, muito obrigada por esta dedicatória, digo-te de coração, é linda! e o quanto me diz esta tua melancolia... agora minha :-)! guardo-a com o maior carinho e emoção, como todos os momentos da nossa amizade.
ResponderEliminaradorei também o misticismo da fotografia, facilmente se entra na atmosfera, e se entrega as linhas da mão com todos os silêncios nas entrelinhas...
Abraço, doce amigo.
p.s. passa no lua, falo-te da "minha árvore"
não sei se te recordas de quando surgiu esta "melancolia": num pinguepongue de palavras num post lá na tua lua.
Eliminarjá regressei à tua árvore dos sonhos e à história que a plantou; o olhares espera por ti :)
beijinho!
Lembrava-me sim, perfeitamente. Na altura referi-me às tuas palavras como verdadeiros incêndios :-)
EliminarBeijinho, amigo!
cada vez que sinto
ResponderEliminar[algo de humano nesse sistema
recriável
paupável
elaborado que minhas mãos concentram sobre
a lista de sentidos possíveis]
as palavras se evaporam.
:)
as palavras em estado gasoso: far-se-ão necessárias em alguma circunstância do sentir?
Eliminarabraço, dani!
quando orvalho no céu da boca
Eliminar[necessário é o tempo
como fruto que maduro
se desprende
pra dispersar na língua...]
amo aqui. obrigada!
do orvalho no céu da boca:
Eliminare es-corre, alimenta, sacia-se e mirra:
"ouvia a cada nó de sílaba
um silêncio de morte" - h. helder
beijos, dani!