fotografia de jorge pimenta
demorei, um
dia,
no teu olhar
álcool
sangue e leite em
verso
hoje
sopro língua
e perícia
com batom pó
de arroz e rímel
à espera que
tudo corra
que tudo
siga
que tudo faça:
a que
velocidade é que os corpos se
despistam?
nas curvas do corpo nunca há o tempo..
ResponderEliminarbeijo e bom final de semana Poeta..
é assim mesmo a intemporalidade primeira, ingrid: a do amor.
Eliminarbeijinho!
e tudo vai, jorgíssimo.
ResponderEliminare tudo segue, como as águas de um rio.
tudo eternizado.
ainda que só de vez em quando.
treze abraços (mais um... sou supersticioso, às vezes) do seu amigo,
r.
ps: e o nosso cruzeiro já sente o cheiro metálico da taça.
a linha reta de todos os possíveis nesse eternamente-já por não saber quando mais, robertílimo - afinal, tudo flui, tudo voga, tudo segue.
Eliminarum abraço em rotação viva, como o pião desses meninos que gira com saudades desde aqui!
p.s. só o cruzeiro aí e o benfica cá... ai, ai... ai...
Velocidade de corpos é um enigma que não decifro, Jorginho... A pergunta dos versos me trouxe a mim. E o que já não sei de mim...
ResponderEliminarAh, faz uns dias sonhei com uma placa, pela estrada que eu ia, junto com outras pessoas. Lá estava o nome do teu blogue...rs Quem entende a lógica dos sonhos? rs
E eu adoro o nome do teu blogue.
Beijos,
às vezes o despiste dos corpos dá-se num simples abrir e fechar de olhos, verdade, taninha?
Eliminarcurioso esse teu sonho. aonde nos levam essas estradas de além-consciência? e quanto nesse limbo soa a verdade?
beijo grande!
e de repente
ResponderEliminarme vejo à frente
de mim mesma
e - por isso -
sempre só!
beijo, meu amigo das imagens pulsantes!
são os espelhos das palavras a ressoar mensagens de tempos, lugares e vidas que não recordamos e não sabemos sequer se um dia viveremos. e conhecer-nos torna-se tarefa ainda mais improvável...
Eliminarbeijos, jô-poeta-amiga de tantas viagens e vertigens!
Jorge,
ResponderEliminarNão existe velocímetro, mas... o que importa se a velocidade é de um clique fotográfico ou de um poema de Benedetti?
De uma coisa tenho certeza: dois corpos se despistam na mesma velocidade, um não consegue ser mais rápido que outro, pois espelho-reflexo-espelho-reflexo...
Grande beijo!
PS.: Enviarei um aceno por estes dias, tá bom?
PS2.: Ano passado, dia 7 de outubro eu estava em Évora... Saudades, saudades-vórtices-velozes-vorazes...
............
Um presente para ti. Lembrei-me quando li teu belíssimo poema. Deixo-te:
- Chau número três - Benedetti
Te dejo con tu vida
tu trabajo
tu gente
con tus puestas de sol
y tus amaneceres
sembrando tu confianza
te dejo junto al mundo
derrotando imposibles
seguro sin seguro
te dejo frente al mar
descifrándote a solas
sin mi pregunta a ciegas
sin mi respuesta rota
te dejo sin mis dudas...
aninha,
Eliminarsão eles, os corpos, o asfalto e o percurso, a viagem e o acidente, a chegada e tantas partidas afagando-nos cada pedaço sombrio ao mesmo tempo que segredando palavras que ensinam a renascer. mão sobre a mão, como o princípio de cada estação.
maravilhoso o poema - benedetti, que um dia trouxeste até aqui e que agora se recusa a partir - de que retenho tudo, mas que de que sublinho em especial dois versos: "te dejo junto al mundo / derrotando imposibles".
beijo português!
p.s. completa-se um ano sobre a tua viagem em redor deste meu portugal. como esquecê-lo?
Não importa essa velocidade, mas o que foi gravado no encontro que o tempo nos permitiu. Bjs.
ResponderEliminare assim se ensina à pele o sentido primeiro dessas pequenas eternidades.
Eliminarbeijinho, marilene!
deixa-me sonhar com caminhos que se fazem em bom sentido, em que tudo flui, tudo respira, tudo existe...
ResponderEliminarnão há rotas para a minha velocidade...
beijinho, querido amigo!
a viagem do corpo, pássaros a fugirem-nos dos dedos e a estrada, ao fundo do sonho, a acender telhados em cada quilómetro percorrido deste nosso céu. e nós, cada vez mais próximo de todos os espaços.
Eliminarbeijinho, querida amiga!
13 vezes. Um número que traz no corpo a tinta do estigma, talvez o sinal de fuga quando a mente crê que tudo exista e, apenas, o tempo diz não.
ResponderEliminarMeu poetamigo querido, um beijo com batom pó de arroz e rímel
13, número alheio à existência e à negação do tempo e, ainda assim, com um olho aqui e outro em todos os lugares, a pulsação viva desse verso-ritmo na iminência do sempre.
Eliminarbeijos, amigapoeta tão querida!
E haverá tempo dentro dum olhar?
ResponderEliminarMuito bom ler-te Jorge.
abraço
mas... quantos olhares cabem num segundo de tempo?...
Eliminarbeijinho, cecília! tão bom este reencontro.
Meu querido Poeta
ResponderEliminarNão importa a velocidade, mas sim "aquele momento" em que são um só.
Como sempre não há palavras para descrever o verso e não há verso que descreva o tempo.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
amiga do sonho,
Eliminaré esse o instante, o momento, o ponto minúsculo que nos toca à velocidade dos nossos aconteceres.
beijinho grande!
http://www.youtube.com/watch?v=gpXAlZhCHCA só de ler "heaven" já me vem isso à mente;
ResponderEliminarpensando ainda sobre a velocidade...
por falar de heaven... cats :)
ResponderEliminarbeijo, andressa! há quanto tempo...
e quando o amor for mensurável,
ResponderEliminara velocidade do choque dos corpos
terá a justa medida da paixão...
Beijinho meu, Jorge!
Até breve!
há despistes que não evitamos... nem queremos :)
Eliminarbeijinho, querida alcina!